arquivo

Arquivo da tag: Lincoln Secco

Ato de Lançamento da Revista Marxista Mouro na USP

Por Lincoln Secco

Mouro, a mais jovem revista marxista brasileira atinge seu quinto número com o dossiê “Guerrilha Urbana”. Ao lado de um clássico inédito em português escrito pelo maior revolucionário do século  XIX, Auguste Blanqui, apresenta-se ao leitor uma longa entrevista de antigos militantes da Revolução Brasileira: Francisco Mendes, Wilson do Nascimento Barbosa e Takao Amano debatem a experiência da ALN.

Takao Amano, aliás, será homenageado. Ele que não se limitou à intrépida crítica das armas. No exílio em Cuba, nos contatos e estudos  internacionais, na volta ao Brasil como  militante sindical e partidário, nunca esmoreceu e permanece como o radical que luta até o fim e até o fundo e que  retoma continuamente os problemas pela raiz. Provisoriamente derrotado, ele não esmorece, desensarilha as armas e retorna à luta.

Nada mais importante para as novas gerações quando elas, diante de um futuro biologicamente manipulado, ecologicamente ameaçado e politicamente fascistizado, encontram nas gerações passadas as referencias para novos desafios.

As Revoluções árabes e as insurreições no sul da Europa são uma esperança para os jovens de hoje e  de ontem.

É com esse espírito  que se realizará o ato de lançamento da revista Mouro no anfiteatro de História  da USP nesta sexta feira, 10 de junho, às 18h.

ALN em Debate, por seus antigos militantes

•  Wilson do Nascimento Barbosa  •  Takao Amano 

•  José Luiz Del Roio  •  Cloves Castro  •  Artur Scavone

Local: Anfiteatro de História da USP • Data: 10 de jun., sexta-feira, 18h

Apoio: Cahis e Nephe-USP

Guantánamo: prisioneiros sem acusação ou julgamento submetidos à tortura pelos EUA

por Lincoln Secco

Uma das descobertas de Karl Marx é que a política se desenrola no  palco da igualdade jurídica. Mas a esfera celestial do Direito vela o mundo terreno das desigualdades materiais.

Palco é a palavra certa para a política, esta representação alienada da vida como ela é. Daí porque Marx utiliza uma linguagem teatral em sua obra recém lançada pela Boitempo Editorial (O 18 de brumário de Luís Bonaparte). Ele se refere ao pano de fundo da cena, à caricatura, à tragédia, à farsa, à comédia parlamentar e até ao bufão. A cena oficial burguesa se opõe à intriga real dos bastidores. Ela é a frase. Read More