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USP

Conselho Universitário na posse de Rodas

Por Marcelo Salles e Demian Alves Ribeiro

Não satisfeitos com a massificação do ensino universitário, as elites governantes de São Paulo resolvem retornar as suas origens ao implementar medidas mais restritivas para o acesso à Universidade de São Paulo . A divisão de classe precisa ser resgatada e se for preciso usar da força militar, que seja. As elites querem o lucro do mercado associado à pesquisa. Se a pesquisa for em benefício do povo mas não der retorno, ou seja, lucro, não deve e não pode ser feita. Aos trabalhadores,  aos que vivem no andar de baixo e são maioria: EaD para formação de professores e mão de obra barata. Extensão para estes nem se fala.  Enquanto isso os cursinhos sorriem abraçados com a industrial editorial de apostilas. Agora a notícia marcante é a da redução dos candidatos aprovados para a segunda fase, de três para dois, o que só exclui antecipadamente uma grande parcela de estudantes a pleitear uma vaga na lista de espera. Os poucos senhores que agora decidem fechar mais ainda a USP deveriam se envergonhar, mas nem rubros ficam. Embora financiada majoritariamente pelos que não estão na USP,  esta  Universidade vai ficando cada vez menos extensa e mais fechada, e assim a universidade pública universal vai se transformando em particular, privada.

UOL: USP muda regras da Fuvest e vestibular 2012 fica mais difícil :

http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/06/02/usp-muda-regras-da-fuvest-e-vestibular-2012-fica-mais-dificil.jhtm

Por Carlos Henrique de Brito Cruz e Renato Hyuda de Luna Pedrosa * via Folha de São Paulo

A Folha noticiou em 10 de março que 25% dos convocados em 1ª chamada na USP em 2011 não se matricularam, e buscou razões para tal. O jornal considerou esse dado tão fora do comum que mereceu a principal manchete da Primeira Página. Read More

Por Demian Alves Ribeiro

Depois de ler na edição eletrônica do jornal O Estado de São Paulo que a USP terá ‘pelotão universitário’ com policiais alunos”, fico incrédulo com esta medida de inspiração – sem nenhum exagero – fascista. A USP decidiu por formação de milícias? Ou seja, após o incêndio do parlamento, um passo além do bedéu, temos agora a nossa freikorps. Fico pensando em como funcionará essa milícia uspiana em caso de greve, especialmente em locais como a FEA? Read More

Vladimir P. Safatle, professor de Filosofia da USP

“Cabe a nós identificarmos as portas que estão sendo abertas, ao invés de repetir o discurso de que não há mais portas a serem abertas”

Do coletivo Zagaia

Coletivo Zagaia (CZ): Pensamos em iniciar nossa entrevista, Vladimir, perguntando sobre sua trajetória, como você chegou, desde a formação em publicidade e filosofia e agora, ocupando espaço na mídia. Assim, um primeiro ponto interessante seria: como se deu a sua passagem da publicidade para a filosofia?

Vladimir Safatle (VS): Não teve passagem. Eu fui fazer publicidade para esconder que ia fazer filosofia. É um pouco como acontecia no começo do século XX: todo mundo ia fazer direito, quando queria fazer outra coisa. Quando eu entrei na faculdade, Collor havia ganhado, o muro de Berlim tinha caído e lembro-me da impressão de não ter muito por onde escapar. Então, como a minha família é de imigrantes, quando eu falei que eu ia fazer filosofia, todo mundo levou um susto. Diziam: “Não é possível! Vou ter que dar dinheiro para você a vida inteira!” Daí, inventei um outro curso. Na verdade eu escondi que fazia filosofia. Read More

Por  Alex Cosec

 Os burgueses fanáticos pela ordem são mortos a tiros nas sacadas de suas janelas por bandos de soldados embriagados, a santidade dos seus lares é profanada, e suas casas são bombardeadas como diversão em nome da propriedade, da família, da religião e da ordem“. (Karl Marx).

A recente tragédia que vitimou um jovem estudante no campus da USP no bairro do Butantã suscitou uma rápida reação da Reitoria: o policiamento preventivo e repressivo na Cidade Universitária.

A USP viveu outras tragédias, nem maiores e nem menores, já que a dor pela perda de um ser humano é irreparável. No início dos anos noventa houve um estupro no prédio de História da USP (não relatado à polícia por ter sido praticado por um estudante). Na mesma época, um velho conhecido dos alunos, dono de uma copiadora Xerox na Escola de Comunicações e Artes foi violentamente assassinado. Read More

Gostaríamos inicialmente de nos solidarizar a todos e todas que sofrem a dor dessa perda, bem como a todos que convivem no espaço da FEA, que foi violentamente invadido e modificado. A morte de um jovem é sempre uma tragédia. Uma vida interrompida nos causa muita dor e tristeza.

Nesse sentimento de solidariedade nos dispomos a pensar junto sobre qual o caminho a ser trilhado agora, depois de tamanho susto. É preciso que nos debrucemos com a profundidade necessária sobre esse assunto, bem como, que nos organizemos para evitar mais acontecimentos como esse. Read More

 

PM do campus?

Por Yussef Kálós

O ano de 2011 trouxe à tona instigantes demonstrações de resistência ao atual estado das coisas: um acirramento das contradições: revolução nos conservadores países árabes; luta pelo transporte público de qualidade; legalização da união homo-afetiva; churrascão classista etc. – em oposição: manifestações públicas descaradas de conservadorismo moral e político; repressão brutal aos jovens; endireitamento dos governos europeus etc. Read More

É esta polícia que querem na USP, em vez de segurança traz o medo da perda de direitos como a liberdade de expressão. 

Abuso e retrocesso na Paulista

Repressão à marcha pela liberdade de expressão resulta em ação da PM com nível de violência e brutalidade como há muito não se via

Por Paula Miraglia, colunista do iG

Recentemente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez criticas à resistência à presença da Polícia Militar na Cidade Universitária. “Isso é um resquício do período autoritário”, “Estamos vivendo outro momento”, disse. Enfatizou, ainda, que associar segurança pública à repressão é algo superado.

Concordo com o governador. Segurança deveria ser, acima de tudo, sinônimo de liberdade e a polícia um instrumento para garanti-la. Mas convido Alckmin a assistir às imagens ou a escutar os manifestantes que estiveram na Paulista no último sábado. Eles têm uma outra história para contar. Read More

Muitos professores e alunos se revoltam contra a revolta das funcionárias da limpeza que despontou em algumas das unidades da USP, após a empresa dar um calote horroroso em seus parcos salários. Nenhum destes quer saber se estes funcionários e funcionárias vão receber.

A reitoria quer empurrar a responsabilidade para a empresa. Esta empurrou para a faculdade e ninguém quer assumir quem vai pagar. Não querem aumento de salário, o que seria justo pois recebem pelo piso nacional e não estadual para prestação de serviço terceirizado, mas querem apenas receber o que trabalharam e não foi pago. Read More

 
Extra ! Extra !
Parem as prensas, pare a imprensa !
Confiram mais um furo do nosso bolog.

Eis que sabendo da questão de nossos funcionários da limpeza que
protagonizam a dita revolta das vassouras, nada menos que Carlos
Drummond de Andrade, diretamente de uma mesa espírita manda texto
em apoio à greve dos faxineiros da USP.

Vejam vocês o brilho e a clareza do mestre :

CONVERSA COM O FAXINEIRO

Amigo faxineiro, mais paciência.
Você não pode fazer greve.
Não lhe falaram isto, pela voz
do seu prudente sindicato?
Que você é terceirizado e
não sabe que sua pá de lixo
é essencial a pesquisa científica nacional?

A lei o diz (decreto-lei que
nem sei se pode assim chamar-se,
em todo caso papel forte,
papel assustador). Tome cuidado,
faxineiro camarada, e pegue a pá,
me remova depressa este monturo
que ofende a minha vista e o meu olfato.

Você já pensou que descalabro,
que injustiça ao nosso status butantãnico, paulistânico,
pinheirense,
madalênico,
se as calçadas da reitoria, da FEA e outras conspícuas
vias de alto coturno continuarem
repletas de pacotes, latões e sacos plásticos
(estes, embora azuis), anunciando
uma outra e feia festa: a da decomposição
mor das coisas do nosso tempo,
orgulhoso de técnica e de cleaning?
.
Ah, que feio, meu querido,
essa irmanar de ruas, avenidas,
laboratórios, faculdades, praças e betesgas e tatatá
da nossa USP tão precisa
e tão compartimentada socialmente,
na mesma chave do perfume intenso do Pinheiros
que Lanvin jamais assinaria!

Veja você, meu caro irrefletido:
a Rua Cata-Piolho, em Deus-me-livre,
equiparada à Rua da Reitoria
(ou esta àquela)
por idêntico cheiro e as mesmas moscas
sartrianamente varejando,
os restos tão diversos uns dos outros,
como se até nos restos não houvesse
a diferença que vai do lixo ao luxo!

Há lixo e lixo, meu faxineiro.
O lixo comercial é bem distinto
do lixo acadêmico, e este, complexo,
oferece os mais vários atrativos
a quem sequer tem lixo a jogar fora.
Ouço falar que tudo se resume
em você ganhar um pouco mais
de mínimos salários.
Ora essa, rapaz: já não lhe basta
ser o confiscável serviçal
a que a USP confere a alta missão
de sumir com seus podres, contribuindo
para que nossa imagem se redobre
de graças mil sob este céu de anil?

Vamos, aperte mais o cinto,
se o tiver (barbante mesmo serve)
e pense na universidade, nos seus mitos
que cumpre manter asseados e luzidos.

Não me faça mais greve, irmão-faxineiro.
Eu sei que há pouco pão e muita pá,
e nem sempre ou jamais se encontram dólares,
jóias, letras de câmbio e outros milagres
neste pântano do butantã.

E daí? Você tem a ginga, o molejo necessários
para tirar de letra um samba caprichado
naqueles comerciais de televisão,
e ganhar com isto o seu cachê
fazendo frente ao torniquete
da inflação.

Pelo que, prezadíssimo faxineiro,
estamos conversados e entendidos:
você já sabe que é essencial
à pesquisa nacional
e, por que não, à educação multinacional.
 

por Alex Cosec (colaborador deste blog)

Este artigo é uma simples divagação. Foi pensado pela primeira vez numa caminhada pela praça do relógio da USP e repensado para o coletivo uspiano “Em defesa da Educação”.

As universidades públicas são o lócus privilegiado do debate de idéias, da produção de ciência pura e aplicada até mesmo do ócio (tempo espiritualmente livre em contraposição ao negócio). Mas elas não ficaram imunes à emergência do capital oligopolista internacionalizado e desviaram-se de suas funções precípuas.

No caso da USP, a interface com o capital privado e com grupos políticos externos gerou uma gama de intelectuais só parcialmente comprometidos com suas finalidades: o ensino de qualidade e a pesquisa de ponta. A massificação sem recursos adicionais contribuiu também para que tivéssemos duas categorias de ensino de graduação e de pós-graduação. Read More

IHUUsininos On-Line

No artigo ”O STF mais parece uma casa de horrores”,  Vladimir Safatle faz profundas críticas sobre o funcionamento do Supremo Tribunal Federal. Na entrevista que concedeu à IHU On-Line, realizada por telefone, ele aponta que “há um conjunto de decisões que o STF tomou nestes últimos anos que são absolutamente contrárias ao que nós podemos esperar de um tribunal realmente comprometido com a democracia e a universalização dos direitos”. E cita exemplos: “a maneira como que certos banqueiros, conhecidamente corruptores, utilizaram-se do STF para conseguir ou escapar do país ou sair da prisão também é algo que nos deixa bastante dubitativos sobre o que este órgão compreende por universalização de obrigações”. Read More

Reunião que votará por mudanças no oferecimento de vagas será aberta a todos os alunos e professores

Cinthia Rodrigues, iG São Paulo

A reunião da Comissão de Graduação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (Each/USP Leste) que decide sobre o remanejamento de vagas será aberta à comunidade universitária. Os eventos deliberativos tanto desta quanto de outras unidades e da reitoria da USP costumam ocorrer a portas fechadas, mas com a pressão popular após a divulgação do relatório que pede o fechamento de 330 das 1.020 vagas oferecidas atualmente, a direção cedeu e abriu a votação que ocorre nesta quinta-feira. Read More

Após protestos, diretor diz a comissão de deputados que não haverá redução de vagas, mas professores e alunos temem remanejamento

Cinthia Rodrigues, iG São Paulo

Nenhuma vaga a menos na Escola de Artes, Ciências de Humanidades da Universidade de São Paulo (USP Leste) e a manutenção do curso de obstetrícia. A promessa foi feita pelo diretor da unidade, Jorge Boueri, a deputados que visitaram o campus nesta segunda-feira para questionar o relatório que sugere o fechamento de 330 das 1.020 vagas. Alunos e professores tentam agora evitar que o número esconda um remanejamento de lugares nos cursos de baixa demanda para novas carreiras. Read More

Há apenas 1 ano no poder, nova gestão frustra funcionários, alunos e professores

Mariana Mandelli – O Estado de S.Paulo

Mais de um ano após ganhar uma nova gestão, a Universidade de São Paulo (USP) passa por um momento de conflitos internos. Algumas medidas polêmicas adotadas pela reitoria estão gerando o questionamento de alunos, professores e funcionários, que se dizem insatisfeitos com a instituição. Read More

Mudanças no programa de inclusão dão a falsa impressão de que alunos receberão empurrão para se empenharem no ensino médio

Por Mateus Prado – iG Educação

Na capa dos jornais, nos links dos sites, nas chamadas das rádios e nas manchetes da TV, a notícia realmente parece muito boa. Fora raras exceções, os títulos da imprensa dão a impressão de que a USP passará a ser inclusiva e que seu programa para alunos oriundos de escolas públicas vai oferecer, fartamente, um super empurrão para alunos carentes que se empenharem em seus estudos no ensino médio. Read More

Em sua coluna de 27/03/2011, a ombusdman da Folha de S.Paulo, Susana Singer, decompõe com clareza os equívocos desse jornal e da Universidade de São Paulo (USP) no cálculo da taxa de desistência entre os aprovados no vestibular da Fuvest deste ano. Seu questionamento sobre o gesto da USP de se permitir divulgar dados incorretos, e do jornal de escamotear os erros de sua cobertura do assunto choca-se, no entanto, com as observações finais da colunista. Susana Singer atribui a animosidade entre o periódico e a USP (considerada genericamente como um todo indiviso), à publicação, em 1988, de uma lista nominal de docentes supostamente “improdutivos”. Read More

[Este pequeno texto é, de uma certa forma, motivado por matéria da Ombudsman do jornal da família Frias. Clique aqui para lê-la.]

Antes a Universidade escondia suas mazelas para manter o apoio da população de São Paulo contra os ataques que ela sofria reiteradamente dos governos paulistas que sempre colocaram as condições mínimas de funcionamento da USP em risco. Esse apoio lidava, principalmente, com um amor condicional em relação à USP pelo fato de ser a maior universidade do pais, a melhor e estar à frente de todos as outras. Ou seja, lidava com o bairrismo do paulista que se importaria menos com o papel da USP para a formação de professores e pesquisadores para o Brasil e mais numa rixa de São Paulo contra o resto do país, mantendo o orgulho de ser a melhor. E, com isso, conseguia-se, em situações de conflito, dividir o apoio das elites paulistas para somar àqueles que são beneficiados pela universidade diretamente, como professores aqui formados, pesquisadores etc. Read More

Por Suzana Singer (Matéria publicana na Folha de S.Paulo, em 27/03/2011)

“Recebe-se com estranheza a notícia.” Começava assim o editorial “Alerta na USP”, publicado em 16 de março, que comentava a manchete da Folha de seis dias antes: um quarto dos estudantes aprovados na USP não se matricula. Read More

Rodas reitor da USP

Ana Okada – UOL Educação

O reitor da USP (Universidade de São Paulo), João Grandino Rodas, está isolado politicamente entre os setores da universidade. A popularidade do dirigente de uma das mais conceituadas instituições de ensino superior do Brasil está em baixa entre funcionários, professores e estudantes.

Sempre fez parte do jogo político a reitoria ter oposição do sindicato dos trabalhadores, o Sintusp, enfrentar disputas com a associação dos professores, a Adusp, e receber reivindicações de eleições diretas para reitor feitas pelos estudantes, por meio do DCE (Diretório Central de Estudantes) e pelos centros acadêmicos. No entanto, uma série de decisões tomadas por Rodas tem deixado a relação mais tensa. Read More

do Estadao.com

Estudantes que ocupam uma parte do Conjunto Residencial da USP (Crusp) afirmam em nota que não são a favor da transferência de departamentos da universidade para prédios fora da Cidade Universitária, contrariamente ao sugerido na reportagem ‘Invadido, espaço administrativo vira ”Crusp clandestino”’, publicada no Estado, no dia 20 de março. Veja nota abaixo:

Nota Pública em resposta ao Jornal Estado de São Paulo Read More

Investimento será em infraestrutura e organização acadêmica. Plano tem como objetivo diminuir a evasão de alunos que estudam à noite.
Do G1, com informações da Agência Estado 

A Universidade de São Paulo (USP) finaliza o maior projeto de reformulação de seus cursos noturnos. É a primeira vez que a reitoria decide concentrar investimentos especificamente nessas graduações, que tiveram suas vagas ampliadas nos últimos anos. O plano, que deve custar cerca de R$ 23 milhões, dá prioridade à infraestrutura e à organização acadêmica e pretende frear a evasão nessas carreiras. Read More

28/03/11 pela urbanista Raquel Rolnik em seu blog

Foi inaugurada hoje, em São Paulo, a estação Butantã da linha amarela do metrô, ligando a estação Paulista, que já está em funcionamento parcial desde o ano passado, até a Av. Vital Brasil.

Resolvi conhcer a nova linha. Saindo da estação, precisei caminhar quase 1km para chegar até a portaria da USP e, durante o trajeto, não conseguia parar de me perguntar por quê o metrô não chega dentro do campus.

Segundo informações que obtive de um técnico do metrô, foi a reitoria da USP que não permitiu a instalação de uma estação dentro do campus, alegando questões de segurança.
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O reitor da Universidade de São Paulo, Rodas, esparramou todos do Prédio da Antiga Reitoria sob o argumento de que irá transferir a Reitoria para lá e o prédio requer uma reforma urgente para receber tão magnífico hóspede. Nesse sentido, não quis saber de argumentos contrários ou qualquer tipo de ponderação, bem como não teve nenhuma preocupação em conhecer quanto uma mudança súbita e não planejada afetaria as atividades dos departamentos lá alocados. Enfim, mandou que todos saíssem… Read More

Uma tarde na Assembleia Legislativa de São Paulo

Por Adrián Pablo Fanjul, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Estive na tarde de quita-feira, dia 24 de março, na Assembleia Legislativa, na audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos sobre a gestão Rodas.

O Auditório Franco Montoro estava mais do que lotado, não cabia mais ninguém na sala nem nas galerias, e muitos assistiram desde o corredor do lado. Calculo umas 600 pessoas, pelo menos 200 deles funcionários da USP, o resto, estudantes. Uma parte deles, bastante identificada com cartazes, era do curso de Obstetrícia da USP Leste, que não sei se sabem que está ameaçado de fechamento (vejam matéria no Estadão de ontem). Read More

Rodas reitor da USP

A audiência pública, na Assebleia Legislativa de São Paulo, que seria com reitor da USP, João Grandino Rodas, mas que contou somente com o representante da comunicação social, isto é, do professor-funcionário responsável em dar respostas palatáveis à imprensa sobre os absurdos praticados pelo atual reitor, foi um tanto estranha.

Um desses momentos foi quando o representante da reitoria dormiu durante a audiência, além disso, ele retirou-se muito antes do encerramento, alegando-se ofendido. O mais triste é que foi justamente no depoimento de um dos funcionários demitidos. Ninguém quer compadecer da dor e da tristeza de ter sido demitido num truque da reitoria para antecipar as aposentadorias de funcionários. Essa arapuca atingiu gente muito competente (como bem sabem os alunos da Faculdade de Letras com a da perda do “Bigode” da Seção de Alunos,) quantas vidas eles não salvou dentro do mar da burocracia? Read More

Assita, ao vido, Audiência Pública na Alesp. Entre no link a seguir e clique em Auditório Franco Mantoro:

http://www.al.sp.gov.br/portal/site/Internet/TvWeb?vgnextoid=4723a1ac72eb8110VgnVCM100000600014acRCRD

O reitor não foi e enviou representante em seu lugar, mas as questões estarão ali apresentadas. Provavelmente faltando respostas.

Mas por que o Wanderley Messias assumiu este papel? Como Rodas conseguiu levá-lo para panela?

Quinta-feira (hoje), 24 de março, às 14 horas, na casa do povo de São Paulo, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), acontece a Audiência Pública para tratar das polêmicas medidas tomadas pelo atual reitor, João Grandino Rodas, em especial as demissões sumárias de funcionários e as mudanças abruptas e não justificadas de local de trabalho. Essa audiência é de iniciativa do deputado Carlos Gianazzi (PSOL), que é um dos poucos parlamentares que se ocupam efetivamente dos problemas reais da educação pública paulista. Read More